16 julho 2003

Maria do Rosário Pedreira

Tu que escreveste versos de uma luz tão clara sobre a ausência de um homem na tua casa. Que vestiste a pele da mulher fora do tempo, abandonada e que vive da memória de uma partida eminente. Que apesar de tudo esperas com a infinita paciência das mulheres da tua terra. Enquanto espero por mais poemas teus vou aqui escrever o nome dos teus livros na editora onde trabalhas, leio: A Casa e o Cheiro dos Livros; O Vento nos Ciprestes (cito de cor e incompletamente).

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