16 julho 2003

No jantar dos vampiros

Estavam lá todos. O restaurante era de truz e a preços acessí­veis, ainda. Predominava a gente de direita- mas onde é que pode sobreviver hoje em dia um restaurante com gente de esquerda? A Delly que escreve no blog A guerra da Independência é um espanto. Feliz o G. que parece namorar com ela. O Dario Rato, dos Ratos de Cedofeita, é charmosí­ssimo, introvertido e vestido com aquele casaco preto apertadíssimo lembra-me o amor cortês. Gritei-lhe: Sou a Margarida de Navarra! e ele olhou-me com ar bovino. O meu tio Francisco que nos dias de festa hasteia no pátio a bandeira azul-branca bem nos dizia que os Ratos de Cedofeita eram todos lerdos. Não percebi o que foram lá fazer os trinca-espinhas do Fila da frente o blog cinéfilo de Famalicão. Famalicão tem Cinemateca? Só falam de filmes que ninguém viu e de actores mortos. O Gonçalo da Inclita Geraçãodisse que os gajos tinham era um clube de vídeo. Na minha mesa a conversa era completamente secante. A Hanna, dos Verdadeiros Afectos defendia que O Iluminismo é que tinha arruinado a Europa e que era preciso pegar na meada antes da Revolução Francesa. Era paleio que eu já tinha ouvido ao Papillon do blog Função Pública noutro jantar no Rés do Sótão o restaurante que a Milica do Integralismo Lusitano abriu na Graça. Quem salvou a noite foi o Terrível. Dizem que é ou foi canhoto. Eu acho que ele é é lindo! Vou ler O campo todos dias.
Ditriche

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