Se ela o chamava ele não ia. Se se calava julgava-a morta. Se ela se comovia ele achava a comoção a despropósito. Se a via chorar (mas nunca a viu chorar, pois não?) espantava-se com a dureza do seu coração. No dia em que ele achou as palavras justas para lhe explicar ela tinha partido.
09 julho 2003
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