O grupo de iguais
É nesse livro, que Hannah não cansa de elogiar, que surge a "maior descoberta de Nettl", o grupo de iguais, judeus polacos, de cultura alemã, cujos padrões morais, na vida pública e privada, eram exclusivamente seus. "Esses judeus, uma minoria extremamente reduzida, não pertenciam a qualquer categoria social, judaica ou não judaica, e assim escapavam a preconceitos convencionais, tendo criado nesse isolamento magnífico, o seu código de honra próprio." "O denominador comum oculto desses que sempre se trataram como iguais- sem estender o tratamento a mais ninguém- foi a experiência basicamente simples de um mundo infantil em que se tomavam como pontos assentes o respeito mútuo e a confiança incondicional, uma humanidade universal e um desprezo quase ingénuo pelas convenções sociais e étnicas.O que os membros do grupo de iguais tinham em comum "era aquilo a que podemos chamar gosto moral, algo muito diferente dos "princípios morais"- conclui Hannah Arendt.
Um gosto moral comum que nos permite tratar por iguais- que programa!
Inventemos agora uma infância comum.
Um gosto moral comum que nos permite tratar por iguais- que programa!
Inventemos agora uma infância comum.
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