Que livro tem à cabeceira?
Na estação morta ou nos espaços mortos das folhas literárias perguntam aos famosos o que é que lêm. Recordo-me de um famoso colunista, comentador desportivo, fumador de charutos e cirurgião que, autor de vários best-seller, foi um dia a um programa de televisão e lhe perguntaram o que é que andava a ler. Foi um momento de grande embaraço. O entrevistador, face ao silêncio logorreico que caracteriza a irritante personagem de quem falamos, ia-lhe dando deixas. Que livro tem à cabeceira? E ele, triunfante: Vários, uma pilha de livros, sempre. O outro insistiu, pediu um nome. Não me lembro de nenhum. Sabe, tenho pouco tempo livre, como calcula, cada operação demora dez horas, doze horas. É a minha mulher quem me compra os livros.
As mulheres- que não operam, compram-lhes os livros e a roupa. Camisas, gravatas, lingerie, o último saramago, um blazer, um livro daquele rapaz que é filho do Horta Ribeiro, tem imenso talento.
As mulheres- que não operam, compram-lhes os livros e a roupa. Camisas, gravatas, lingerie, o último saramago, um blazer, um livro daquele rapaz que é filho do Horta Ribeiro, tem imenso talento.
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