Atrás de O meu pipi a nudez crua da verdade
Às vezes assalta-me um optimismo que queria com sentido: Leio a blogosfera e penso: tanto talento, tanta cultura verdeira, tanta sensibilidade, tanta polémica- por vezes agressiva, mas tão distante daquela pomposa violência das polémicas oficiais. E leio poemas lindíssimos de gente que nunca publicou. E pequenos poemas em prosa. E textos sobre pequenos objectos de beleza . E reflexões filosóficas. E mesmo um barman de ouvido duro me encanta. Penso: isto está a mudar. Isto vai mudar. Entro no jornaleiro e não olho para a imprensa de coração. Vou à gasolineira e não pergunto que esperam estes peregrinos que montaram tenda há 24 horas (mas é impossível não perceber que vão às migalhas de um bilhete para os Stones). Não ligo a televisão senão para a ntv e para o mezzo com flashes da sicnotícias. A blogosfera, sim, é um espelho do país futuro. O Abrupto tem 2 mil leitores diários. O meu pipi (brevemente em livro para as famílias se oferecerem no natal) tem milhares de comentários em cada post.
Fui ver uma sequência. Estavam lá todos. Os espectadores do big brother. A carne para canhão da sociedade do espectáculo.
Fui ver uma sequência. Estavam lá todos. Os espectadores do big brother. A carne para canhão da sociedade do espectáculo.
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