Ela voltou.
Tinha-me esquecido dela mas voltou. Os últimos sábados tinham sido, para mim, de alegria tonta entregue a prazeres inconsequentes. Vejo-o agora. Que ela voltou para ralhar, fazer sofrer, lembrar o pecado aos pecadores. Mesmo que eles estejam velhos, tenham denunciado a opressão quando a opressão tinha bufos nas esquinas e nos jornais, polícias para bater e cárceres e decretos de expulsão e caminhos que eram de liberdade mas sobretudo de exílio. Helena Matos é um rei Midas ao contrário. Transforma tudo em que toca na matéria vil da sua raiva. Mesmo quando tem razão. Que tem a razão com quem odeia assim?
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