Luar de Agosto
Ontem à noite, no museu, a acrópole era uma jóia ao luar de agosto. A lua cheia doía nos olhos e ao lado estava uma estrela nova, incandescente. Recém doutrinado em astrologia medieval disse que era a estrela Sirius que se levantava, abrasadora, entre a constelação do Cão. Mas os meus amigos riram e explicaram que era Marte, vermelho, no ponto em que a sua órbita solar nos fica mais próxima. A maior vítima do luar, ou do brilho inesperado de Marte, foi a conservadora do museu que caíu em cima de uma lage. Mas como é imponderável não chegou a magoar-se.
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