A Senhora Emily Dickinson
Insignificante recolha de versos da Senhora Emily Dickinson
dedicada aos poetas da blogosfera,
com votos de bom proveito
e a recomendação de não se aventurarem demasiado na sua” vida atormentada” :
Os poemas foram escritos entre 1860 e 1885 e a publicação iniciou-se, como sabem, quatro anos após a sua morte.
Créditos a Nuno Vieira de Almeida, Nuno Júdice e Ana Luísa Amaral.
249.
Noites Selvagens- Noites Selvagens!
Estivesse eu contigo
As Noites Selvagens seriam
A nossa luxúria!
Fúteis- os Ventos-
Para um Coração no porto-
Inúteis as Bússolas-
Inútil o Mapa!
Remando no Paraíso-
Ah, o Mar!
Pudesse eu atracar - Esta noite-
Em Ti!
258
Há um certo Ângulo de luz,Nas Tardes de Inverno-
Que oprime, como a Pesada
Música das Catedrais- (...)
306.
Os instantes Superiores da AlmaAcontecem-lhe- na solidão-
Quando o amigo- e a ocasião Terrena
Se retiram para muito longe
754
A minha vida encostou-se- Arma Carregada-
A um canto- até que um Dia
O Dono passou- reconheceu-me-
E levou-me consigo-
E agora assombramos as Florestas Reais
(...)
860
A Ausência desincorpora- e assim faz a Morte
Escondendo os indivíduos da Terra
A Superstição ajuda, tal como o amor-
A Ternura diminui à medida que a experimentamos-
863
Não faz mais que acender Lâmpadas-
O Poeta-e vai-se embora-
(...)
1129
Diz toda a Verdade mas di-la tendenciosamente-
(...)
A Verdade deve ofuscar gradualmente
Ou cada homem ficará cego-
1247
Acumular-se como um Trovão no limite
Depois a queda enorme
Enquanto a Criação se esconde
Isto- seria a Poesia-
Ou o Amor- os dois são coevos-
Experimentamo-los sem os provar-
Vivemo-los e consomem-nos-
Ninguém vê Deus e sobrevive-
1297
Vai devagar, minha alma, para te alimentares
De tão rara aproximação-
Vai depressa, senão a Morte Competidora
Prevalecerá sobre a Carruagem-
Vai tímida, senão o seu olho final
Pode não te encontrar-
Vai ousadamente- pois pagaste o preço
Da Redenção- com um Beijo-
1309
(...)
Mas como chega tão sublime
O que nunca se foi embora?
1392
Hope is a strange invention-
A Patent of the Heart-
(…)
1651
(…)
A word that breathes distinctly
Has not the power to die.
(…)
dedicada aos poetas da blogosfera,
com votos de bom proveito
e a recomendação de não se aventurarem demasiado na sua” vida atormentada” :
Os poemas foram escritos entre 1860 e 1885 e a publicação iniciou-se, como sabem, quatro anos após a sua morte.
Créditos a Nuno Vieira de Almeida, Nuno Júdice e Ana Luísa Amaral.
249.
Noites Selvagens- Noites Selvagens!
Estivesse eu contigo
As Noites Selvagens seriam
A nossa luxúria!
Fúteis- os Ventos-
Para um Coração no porto-
Inúteis as Bússolas-
Inútil o Mapa!
Remando no Paraíso-
Ah, o Mar!
Pudesse eu atracar - Esta noite-
Em Ti!
258
Há um certo Ângulo de luz,Nas Tardes de Inverno-
Que oprime, como a Pesada
Música das Catedrais- (...)
306.
Os instantes Superiores da AlmaAcontecem-lhe- na solidão-
Quando o amigo- e a ocasião Terrena
Se retiram para muito longe
754
A minha vida encostou-se- Arma Carregada-
A um canto- até que um Dia
O Dono passou- reconheceu-me-
E levou-me consigo-
E agora assombramos as Florestas Reais
(...)
860
A Ausência desincorpora- e assim faz a Morte
Escondendo os indivíduos da Terra
A Superstição ajuda, tal como o amor-
A Ternura diminui à medida que a experimentamos-
863
Não faz mais que acender Lâmpadas-
O Poeta-e vai-se embora-
(...)
1129
Diz toda a Verdade mas di-la tendenciosamente-
(...)
A Verdade deve ofuscar gradualmente
Ou cada homem ficará cego-
1247
Acumular-se como um Trovão no limite
Depois a queda enorme
Enquanto a Criação se esconde
Isto- seria a Poesia-
Ou o Amor- os dois são coevos-
Experimentamo-los sem os provar-
Vivemo-los e consomem-nos-
Ninguém vê Deus e sobrevive-
1297
Vai devagar, minha alma, para te alimentares
De tão rara aproximação-
Vai depressa, senão a Morte Competidora
Prevalecerá sobre a Carruagem-
Vai tímida, senão o seu olho final
Pode não te encontrar-
Vai ousadamente- pois pagaste o preço
Da Redenção- com um Beijo-
1309
(...)
Mas como chega tão sublime
O que nunca se foi embora?
1392
Hope is a strange invention-
A Patent of the Heart-
(…)
1651
(…)
A word that breathes distinctly
Has not the power to die.
(…)
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