Ah, a política.
O editorialista mor, o verdadeiro, da folha do sor zé manel furnandes dedica ontem a sua prosa a Coimbra. O presidente da Associação Académica de Coimbra é chamado de mal educado por ter anunciado que não compareceria ao encontro com a nova ministra da Ciência e do Ensino Superior. Felizmente para o país que o presidente da A.A.C. não está sujeito a falta injustificada, processo disciplinar ou internamento para reeducação por fazer política sem ser de acordo com as directivas do editorialista mor ( ou do ex-ministro da Educação). No mesmo editorial, o reitor de Coimbra é elogiado por criticar os estudantes e taxado de demagogo por criticar o governo. Os estudantes maus andariam, de acordo com o editorialista mor, a fazer aquilo de que verdadeiramente gostam: torturar os caloiros. Reactualiza-se assim a tese da geração rasca, muito querida à folha, se bem se lembram. Agora que o fogoso estudante rasca de antanho é um sociobloguista bem comportado a banhos, o editorialista mor ficará talvez sem resposta. Momentaneamente desviado da tortura de um caloiro, um estudante a quem pedi um comentário mostrou-se surpreendido por o editorialista mor não estar no Iraque à procura de armas de destruição massiva, na ressaca dos festejos do 25-de-abril-de-lá.
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