Não te prives!
Um fim de tarde destes, no foyer do TAGV, a associação Não Te Prives organizou uma reunião com Eduardo Pitta sobre Fractura, A Epistemologia do Armário e temas correlativos. A Não Te Prives é uma organização LBGT contra a discriminação pela orientação sexual. O presidente é um jornalista no desemprego, geógrafo de formação, o Paulo Vieira. A vice-presidente é a Cristina Santos, que tem meias altas da cor do arco íris e uma cabeleira de cometa em festa. Na mesa estava um responsável da editora Angelus Novus, o Paulo Vieira, que comentava o livro da Eve Kosovsky, e o Eduardo Pitta que resumiu a tese de Fractura e apresentou um livro de contos sobre a experiência gay na guerra colonial. Parece que a guerra colonial não foi apenas o que dela (não) se sabe. No meio do milhão e quinhentos mil mancebos recrutados para os sobressaltos da nossa África havia alguns gays, que aproveitaram a oportunidade para se divertirem como nunca tinham sonhado fazê-lo. Pasolini escreveu sobre a solidariedade homosexual das prisões. Faltava este bem humorado relato da solidariedade gay na nossa despedida das savanas.
Em Fractura Pitta fala de Al Berto, António Franco Alexandre mas também de Vitorino Nemésio e de Jorge de Sena para distinguir entre literatura homossexual e literatura gay e concluir que não existe literatura gay em Portugal. Os jovens que estão agora a sair do Armário prometem.
Em Fractura Pitta fala de Al Berto, António Franco Alexandre mas também de Vitorino Nemésio e de Jorge de Sena para distinguir entre literatura homossexual e literatura gay e concluir que não existe literatura gay em Portugal. Os jovens que estão agora a sair do Armário prometem.
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