17 novembro 2003

Porque chora o escritor na garagem

António Lobo Antunes é entrevistado aqui por Alexandra Lucas Coelho. Na garagem onde agora escreve 16 horas por dia Lobo Antunes fala sobretudo da sua arte poética. O miúdo que queria ser escritor confessa-se, desde o primeiro livro, muito seguro do que queria.
Para mim, o momento mais interessante da entrevista é quando ele relata um momento de emoção, um dia, não mais do que um dia, em que escreveu com lágrimas que lhe escorriam pela cara. Uma felicidade como nunca teve outra assim. E a felicidade , revela ele, é pela perfeição da escrita, pela sensação de que a palavra é certa.

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