Silves, séc X
Silves, no século dez. Ali escrevia Ibn Al Il e talvez ali tenham passado Ibn Sarah e Rumi. Escreviam coisas magníficas:
Sou como o arco
e o meu verbo é a flecha
(...)
Foge do amor o coração apaixonado.
Deixa expirar o amor
e respira livre à luz da manhã.
(...)
Que noiva o tingiu do açafrão da tarde?
(...)
O nosso universo é um caramanchão de rosas.
(...)
O que pareço
Qual o meu preço
no mercado do Mundo?
Com gente que assim perguntava, , no século X de uma era que talvez não se contasse só assim, com dois deuses benignos e distraídos na igreja e na mesquita coexistentes, deve ter sido, Silves, um bom sítio para se viver.
Sou como o arco
e o meu verbo é a flecha
(...)
Foge do amor o coração apaixonado.
Deixa expirar o amor
e respira livre à luz da manhã.
(...)
Que noiva o tingiu do açafrão da tarde?
(...)
O nosso universo é um caramanchão de rosas.
(...)
O que pareço
Qual o meu preço
no mercado do Mundo?
Com gente que assim perguntava, , no século X de uma era que talvez não se contasse só assim, com dois deuses benignos e distraídos na igreja e na mesquita coexistentes, deve ter sido, Silves, um bom sítio para se viver.
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