22 janeiro 2004

Outra vez à janela

O esbracejar de asas em ritmo de queda iminente daquela pega rabuda na madrugada levou-me os olhos do pequeno almoço para o céu cheio de azul. E do céu para os ramos do pinheiro em frente, onde saltitam, animados pelo ar primaveril, os melros de veludo. São quatro ou cinco, entretidos em jogos de namoro. E mais um, que os fita de longe, especado, não ousa participar.

Pela pinta, deve ser melro de direita, do PSD e heterossexual. Solidariedade com essa tripla minoria, sempre!

André Bonirre

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