Um livro para a tarde de hoje
Le Cornet à Dés, de Max Jacob. O primeiro prefácio data de 1916. As edições da Gallimard são de 1945 e 1955, respectivamente para o tomo I e II. A primeira edição portuguesa, traduzida pela Luiza Neto Jorge, é de 1974 (O Copo dos Dados, Editorial Estampa). Encontra-se a 5 Euros, nas feiras de livros. Pois não consigo seleccionar um pequeno poema em prosa, com medo que pensem que se trata de alguma alusão à pior contemporaneidade.
Afinal arrisco. Aqui vai: "Agustina era criada numa quinta quando o Presidente reparou nela. Para evitar um escândalo, conferiu-lhe títulos e diplomas de professora primária, a seguir um "de" para o seu nome, algum dinheiro, e quanto mais ele a dotava mais ela se mostrava digna dele. Eu, pobre camponês bretão, conferi a mim mesmo o título de duque, o direito a usar monóculo, e também me elevei em estatura e pensamento, só que não consigo ser digno de mim próprio."
Afinal arrisco. Aqui vai: "Agustina era criada numa quinta quando o Presidente reparou nela. Para evitar um escândalo, conferiu-lhe títulos e diplomas de professora primária, a seguir um "de" para o seu nome, algum dinheiro, e quanto mais ele a dotava mais ela se mostrava digna dele. Eu, pobre camponês bretão, conferi a mim mesmo o título de duque, o direito a usar monóculo, e também me elevei em estatura e pensamento, só que não consigo ser digno de mim próprio."
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