JPP e o Circo
Na sua crónica semanal d o público JPP insurge-se contra o circo do futebol e o circo da política. O segundo seria alimentado essencialmente pelas ambições pessoais de Santana Lopes, agora centradas obsessivamente na candidatura à presidência da República. Circo e pão é a versão portuguesa do conselho estratégico que Zbignew Bredzinskky, antigo conselheiro de Carter, deu aos senhores do mundo numa reunião na Califórnia, vai fazer dez anos. Alguma comida e entretenimento para sustentar a sociedade dos 25% (25% de activos e 75% de excluídos: do verdadeiro emprego, da decisão) e evitar a revolução. A receita tem sido bem aplicada: algumas políticas sociais, algum pão e todo o entretenimento do mundo, o mais boçal, do reality show ao futebol, para manter a nova ordem mundial ( a velha não era muito melhor, mas isso é outra história).
Compreende-se que o JPP do Abrupto se sinta incomodado com as expressões práticas do novo mundo que ajuda a construir. Que veja em Santana Lopes um gladiador no circo romano. Que deteste a mafia do futebol e as televisões públicas (a sic é melhor? ou só ao domingo à tarde?). Mas não será este o preço que temos de pagar, nós os dos 25%, para a turba não tomar consciência de si, e resolver sentar-se na nossa mesa?
JPP diz tudo sobre a candidatura de Santana Lopes e nada sobre a de Cavaco Silva. Talvez atrás de Santana esteja a coligação PSD-PP com muito PP e pouco dessa ilusão que é o PSD social-democrata, e esteja também o perigo do nacionalismo populista e depois o populismo tout-court. Mas o mundo de Cavaco esteve ontem no Porto, no Solar do Vinho do Porto, na corte que rodeou o come back do senhor professor e da senhora Mariani, a propósito do lançamento do livro do reformado Arlindo Cunha. Entupiram o trânsito com os carros de motorista, mostraram-se nos jardins, fizeram saber das suas presenças e das suas ausências. Entre estes dois mundos não haverá muito espaçoo para o homem do Abrupto. Mas o deputado europeu, o comentador da sic, seguramente encontrará o seu.
Compreende-se que o JPP do Abrupto se sinta incomodado com as expressões práticas do novo mundo que ajuda a construir. Que veja em Santana Lopes um gladiador no circo romano. Que deteste a mafia do futebol e as televisões públicas (a sic é melhor? ou só ao domingo à tarde?). Mas não será este o preço que temos de pagar, nós os dos 25%, para a turba não tomar consciência de si, e resolver sentar-se na nossa mesa?
JPP diz tudo sobre a candidatura de Santana Lopes e nada sobre a de Cavaco Silva. Talvez atrás de Santana esteja a coligação PSD-PP com muito PP e pouco dessa ilusão que é o PSD social-democrata, e esteja também o perigo do nacionalismo populista e depois o populismo tout-court. Mas o mundo de Cavaco esteve ontem no Porto, no Solar do Vinho do Porto, na corte que rodeou o come back do senhor professor e da senhora Mariani, a propósito do lançamento do livro do reformado Arlindo Cunha. Entupiram o trânsito com os carros de motorista, mostraram-se nos jardins, fizeram saber das suas presenças e das suas ausências. Entre estes dois mundos não haverá muito espaçoo para o homem do Abrupto. Mas o deputado europeu, o comentador da sic, seguramente encontrará o seu.
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