12 fevereiro 2004

O tempo

O tempo como entidade atraente e intrigante capaz de nos mover no sentido do poente; o tempo como brilho inimitável a pairar sobre os objectos, capaz de gerar inveja pela presença em sítios e momentos definitivamente perdidos; o tempo como apurador da forma e da textura, do tom e da linha, do complexo e do infinitamente simples; o tempo enfim como penhor dos silêncios ilimitados, dos enigmas obscuros, dos encanto mágicos para lá dos sinais perecíveis da mudança.

Bontempo

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