Todos os meus adversários são campeões
É a guerra é a guerra soa-me a grito de freiras nos conventos (cf. João César Monteiro). Uma grande batalha atravessou a minha adolescência. A batalha relatada na Cartuxa de Parma com o personagem que vagueia sem perceber que se faz história nem quem se desenha como vencedor. Acho que os que gritam é a guerra é a guerra se excitam imenso. Não ponho em causa a sua coragem pessoal. Sucede que sou cobarde. Sempre que ouvia os relatos das grandes batalhas da história e me imaginava em combate, era sempre caído no chão, de borco, a ouvir o tremendo clamor e a fingir de morto. Mais tarde, à fantasia acrescentou-se a frase de Tarkovsky dita repetidamente, em jeito de oração: cai, faz-te de morto e ressuscita.
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