17 maio 2004

A Hárpia iconoclasta

Mas não houve um sequer, pelo menos um dos que desfilaram contra a guerra do Vietnam tendo nos olhos a criança que fugia do napalm, que depois da derrota dos americanos, continuasse a interessar-se pelas crianças vietnamitas? Não haverá um, um que seja dos milhões que disseram não à guerra do Iraque, e que agora se entristecem ao ver as prisões de Abu Grahib, que amanhã continue a comover-se ao ver homens vítimas de tortura e humilhação.

Ou devemos agradecer a paz aos belicistas ? Confiar a agricultura aos fabricantes de napalm? Concluir que os direitos dos presos estão bem entregues aos que redigem os regulamentos de Guantanamo ?

A hárpia não me confiscará os ícones: e se os quer a sério vou já buscar dois. Um é o Luís Má Sorte, mas não, sobre esse não vou dar pormenores. O outro é Ruy Belo que prometeu que nenhum ícone mortal seria nosso.

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