O fim do amor entre os motards
O amor acaba a todas as horas mas sobretudo à tarde já se sabe. Acaba sem dor como uma hemorragia. Não acaba nunca como o Barthez escreveu: por se tornar notada a pequena mancha no rosto antes tão liso. Os amantes adoram-se na imperfeição, na história que o tempo deixa nos rostos. Os motards sabem que o amor acaba se já pesa o corpo do pendura, se não se inclina uníssono nas curvas, se a pele do dorso não se rebela contra o couro, se os toques dos joelhos são fortuitos.
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