02 maio 2004

a resposta é a guerra armada.

Não leio esses livros mas vejo as lombadas nas estantes e apanho-lhes os títulos. Não sei a história da guerra mas ouço-os quando eles falam de históriasde conquistas fabulosas, de impérios e reinos magníficos: o império persa, o romano, o otomano, o austro-húngaro e as cruzadas, os descobrimentos portugueses e espanhóis, o império inglês e o americano; e do homem de Neenderthal. Explicam que todos tinham motivações muito nobres e bondosas como a fome, a posse de terras férteis, o proselitismo, as vias de comunicação prioritárias, a pureza da raça melhor, motivos económicos. Livros de história mais antiga do que a pré-história contam àcerca da raça humana, não descendemos directamente do macaco por evolução-directa-e-contínua com melhoria constante-e-suportada. Em vez disso coexistimos no espaço e tempo geológicos com vários ramos da mesma árvore. Secaram sucessivamente os membros aprisionados pela teia de causas naturais, alguns terão sido extintos por competidores directos, muito provavelmente mortos pelo ancestral da centelha que havíamos de ser nós. Tudo isto é tão remoto e durou tantas eras, tantos ciclos de nascimento, reprodução e morte que nos deve ter ficado nos genes. A resposta armada. Não se poderá contrariar a nossa natureza e nem descendemos de
Neenderthal;esse é que era o nosso ramo bruto. Não te conheço tão bem a ti, meu amigo, o meu scanner perscutador não me revela as tuas intenções internas intestinais, vou-me couraçar de ti. Que ninguém diga o contrário, agora sei qual é o programa de que fala André Barreto, a resposta é a guerra armada.

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