10 maio 2004

Um Homem. Sem qualidades.

Eu já sabia que o meu cérebro masculino- o que lê as instruções dos electrodomésticos antes de os utilizar, sabe o binário do motor do carro e a memória disponível no disco duro, lê mapas na perfeição e tem objectivos estratégicos- era um desastre. Tinha a secreta esperança de perceber quando os outros sofrem ou exultam, o que sentem quando simplesmente se calam olhando o poente. Um dia destes preenchi os testes. Confirmou-se a minha desgraça nos testes S (Sistematização). Mas nos E (Empatia) a pontuação era igualmente baixa. A chave não deixava margem para dúvidas: o meu resultado correspondia a uma típica resposta masculina.

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