23 junho 2004

BAPTISMO DE VÔO

Novíssimo, robusto, foi um bluff, demasiado frágil, um fraco e prometia tanto. Logo no primeiro voo desmanchou-se todo e, ali, no chão da esplanada com ecrã gigante, jaz e arrefece num monte de destroços. Tivesse eu uma bandeira, um cachecol, as mãos patrioticamente ocupadas portanto, e seriam só alegrias e não prejuízo os festejos do golo. Já me precavi, amanhã levo para o jogo um telemóvel voador, com paraquedas verde-rubro, claro.

André Bonirre

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