Bros ajuda António de manhã
António acordou triste. Nunca tinha acontecido mas algum dia poderia acontecer e lamentavelmente esse dia foi o dia de hoje, numa casa da cidade do Porto. António foi ao quarto onde Bostali Bros, sem família, com emprego precário a título definitivo, perseguido pelo Estado e pela apreciação das suas feromonas, com parte significativa dos objectos históricos dos museus do seu país colocados em lugar seguro, já fazia os exercícios matinais. Encontrou-o cheio de confiança e energia. António sorriu. O sorriso de António é incrivelmente terapêutico para os amigos, mesmo recentes. Mas não serve para grande coisa ao próprio, numa manhã como esta que ele nunca imaginara poder acontecer. Pediu a Bostali Bros uma razão para enfrentar o dia desagradável que se avizinha. Bros deu-lhe seis.
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