Margarida, eu não vou entrar
Na livraria folheei os dois livros de memórias de Margarida da Victória, a reedição do primeiro, e o segundo, tão esperado. Os Amores da Cadela Pura (2), ou da Macaca de Fogo, assim lhe chamava Nemésio. Folheei ao de leve, num canto protegido da livraria, como antes na sala onde estavam os livros dos meus pais. Ainda não sei bem explicar o que senti. Ela não era a Margarida Clarck Dulmo, eu sei. Mas decidi ficar ali, como se estivesse à porta da Casa da Fajã e percebesse que não queria entrar.
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