O poder está no Parlamento
O poder está no Parlamento, ouço dizer. O poder está no partido mais votado (PMV). O poder está nos órgãos do PMV. O poder está na Comissão nacional do PMV ( entre Congressos). O Dr.Carlos Encarnação diz que deve haver Congresso antes do Natal para coonestar ( uma palavra do léxico das nomenklaturas) a decisão da Comissão Nacional.
Quando elegeram o Parlamento, o número um da lista do PMV no círculo onde voto foi o dr.Dias Loureiro. Foi ele quem apareceu ao eleitorado. Foi ele quem apresentou as propostas do Partido, debateu com os concorrentes, criticou a anterior governação. Mas o momento alto da campanha foi a visita ao distrito do candidato a primeiro-ministro, José Manuel Durão Barroso. No dia seguinte a ser eleito, Dias Loureiro disse que afinal não ia para deputado nem para ministro . Foi à vidinha, para um cargo não eleito de interesse nacional: a administração de um gigante financeiro, que certamente rentabilizou melhor as competências que Loureiro foi adquirindo nos cargos públicos que exerceu ao longo da vida. Quem é o deputado que substituiu DL? E quem substituiu o que substituiu? Eu sei que isto é enriquecedor para o próprio. Que Durão vai ser feliz em Bruxelas. Até aceito que o bem real de um indivíduo concreto está à frente do bem (im)provável de mil eleitores abstractos. Mas sejam coerentes. Acabem com a ladainha do interesse nacional. Nos próximos comícios eleitorais digam aos vossos militantes. Candidato-me a este lugar porque sempre pensei dar uma alegria destas aos meus pais. Porque fico com uma reforma que vocês nem imaginam. Porque é um degrau curricular apreciável na minha carreira. Porque daqui a uns tempos a banca perceberá que sou um gajo de confiança e farei a transferência da minha vida. Porque é porreiro andar de chofér, não pagar multas por excesso de velocidade, ter convites para o futebol, não pagar nos restaurantes. Porque as mulheres, carago, dão tudo por um deputado.
Os eleitores adaptam-se. Quando o putativo líder dos PMVs aparecerem a prometer a abolição da sisa sempre podemos perguntar. Sim, o senhor é pela abolição da sisa, e pela construção do metro de superfície. Mas pode-me dar a opinião também do seu irmão de armas? Do que o convidou para o avental? Do colega de escritório? Do companheiro do golfe?
Quando elegeram o Parlamento, o número um da lista do PMV no círculo onde voto foi o dr.Dias Loureiro. Foi ele quem apareceu ao eleitorado. Foi ele quem apresentou as propostas do Partido, debateu com os concorrentes, criticou a anterior governação. Mas o momento alto da campanha foi a visita ao distrito do candidato a primeiro-ministro, José Manuel Durão Barroso. No dia seguinte a ser eleito, Dias Loureiro disse que afinal não ia para deputado nem para ministro . Foi à vidinha, para um cargo não eleito de interesse nacional: a administração de um gigante financeiro, que certamente rentabilizou melhor as competências que Loureiro foi adquirindo nos cargos públicos que exerceu ao longo da vida. Quem é o deputado que substituiu DL? E quem substituiu o que substituiu? Eu sei que isto é enriquecedor para o próprio. Que Durão vai ser feliz em Bruxelas. Até aceito que o bem real de um indivíduo concreto está à frente do bem (im)provável de mil eleitores abstractos. Mas sejam coerentes. Acabem com a ladainha do interesse nacional. Nos próximos comícios eleitorais digam aos vossos militantes. Candidato-me a este lugar porque sempre pensei dar uma alegria destas aos meus pais. Porque fico com uma reforma que vocês nem imaginam. Porque é um degrau curricular apreciável na minha carreira. Porque daqui a uns tempos a banca perceberá que sou um gajo de confiança e farei a transferência da minha vida. Porque é porreiro andar de chofér, não pagar multas por excesso de velocidade, ter convites para o futebol, não pagar nos restaurantes. Porque as mulheres, carago, dão tudo por um deputado.
Os eleitores adaptam-se. Quando o putativo líder dos PMVs aparecerem a prometer a abolição da sisa sempre podemos perguntar. Sim, o senhor é pela abolição da sisa, e pela construção do metro de superfície. Mas pode-me dar a opinião também do seu irmão de armas? Do que o convidou para o avental? Do colega de escritório? Do companheiro do golfe?
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial