14 julho 2004

A Manada

Chamam-me burro por vezes. Não consigo evitar uma violenta reacção à frivolidade mas esboço a custo um sorriso de dentes amarelos. Estou destinado a ser um imediato brilhante e de trabalho caudaloso mas sem iniciativa própria. Faz-me muito mal se o de chapéu mais alto me deixa sozinho no leme. Vivo com o lugar de número dois desde que a minha mãe, contra todas as probabilidades, decidiu que eu havia de nascer depois. Estou bem assim. Mas sabem, é o burro, numa manada, que os cavalos seguem.

Jammes (escreva-se só Jáme)

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