Janelas Altas
Quando vejo um gajo a querer chatear
Ou uma gaja demasiado sensível
Ou um parvo a querer saber
A opinião
Reparem bem, a opinião
Sobre as oito ministras do Zapatero
Do Barroso ou do Chavez
Que posaram como modelos
Para a Marie Claire
Ou como manifestantes
Para o Monde Diplomatique
Ou quando constróem muros
Nas rotundas da terrinha
E há quem pense que isso
É uma causa nossa
Ou quando comemoram
A lusa olímpica medalha
Ou quando leio os patrulheiros
E o patrulheiro dos patrulheiros
Em vez de palavras, vêm-me à ideia janelas altas
O vidro que acolhe o sol, e mais além
O ar azul e profundo, que não revela
Nada e está em lado nenhum e não tem fim.
(dívida a Philip Larkin, Janelas Altas, tradução de Rui Carvalho Homem, edições Cotovia, Lisboa 2004 segundo Collected Poems,organizados em 1988 por Antonhy Thwaite, London, Marvel Press and Faber and Faber)
Ou uma gaja demasiado sensível
Ou um parvo a querer saber
A opinião
Reparem bem, a opinião
Sobre as oito ministras do Zapatero
Do Barroso ou do Chavez
Que posaram como modelos
Para a Marie Claire
Ou como manifestantes
Para o Monde Diplomatique
Ou quando constróem muros
Nas rotundas da terrinha
E há quem pense que isso
É uma causa nossa
Ou quando comemoram
A lusa olímpica medalha
Ou quando leio os patrulheiros
E o patrulheiro dos patrulheiros
Em vez de palavras, vêm-me à ideia janelas altas
O vidro que acolhe o sol, e mais além
O ar azul e profundo, que não revela
Nada e está em lado nenhum e não tem fim.
(dívida a Philip Larkin, Janelas Altas, tradução de Rui Carvalho Homem, edições Cotovia, Lisboa 2004 segundo Collected Poems,organizados em 1988 por Antonhy Thwaite, London, Marvel Press and Faber and Faber)
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