Não se calam com as mãos
De lábios calados, dentro dos vidros fechados, eles falam-se com as mãos, enquanto esbracejam sem som, homenzinhos frenéticos, à hora do telejornal, na televisão da montra da loja antes do semáforo onde, indiferente às arritmias da Bolsa, o verde caiu pontual, já uma e outra vez.
André Bonirre
André Bonirre
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