As Escolhas de Barroso
Barroso escolheu, de entre o pessoal político Berlusconiano, um tal Buttiglione para responsável da Justiça. Buttiglione disse uma coisas sobre as mulheres e os homossexuais, pelos vistos dois dos fantasmas que assolam a direita, neste princípio de século. Nada de especial: a homossexualidade é pecado e as mulheres devem parir no casamento sob a protecção do marido, qualquer coisa assim. Em Itália ele está habituado a que declarações destas não tenham grande eco. A Itália é desde há alguns anos uma espécie de Madeira, de jardim de infância da Europa. Ouve-se aquilo e não se liga. É para rir, não mordem. Talvez se magoem uns aos outros mas é só brincadeira. Mas desta vez a Europa não achou piada. Talvez por desconhecer a especificidade italiana, houve quem achasse estranho que um homem destes tivesse de fazer o esforço de pôr a sua moral entre parênteses quando se trata da justiça. Agora apareceu outro italiano, que no governo de Berlusconi ocupa o cargo extraordinário de Ministro dos Italianos no Estrangeiro a dizer, em papel timbrado e oficial: "Pobre Europa, os maricas (culattoni) são maioria".
Felizmente, Pacheco, existem estas criaturas, os Jardins da Madeira e os Tremaglia da República de Saló, para tornarem menos trabalhosa a nossa pertença ao que se chama a Esquerda.
Felizmente, Pacheco, existem estas criaturas, os Jardins da Madeira e os Tremaglia da República de Saló, para tornarem menos trabalhosa a nossa pertença ao que se chama a Esquerda.
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