Regresso à Terra da Alegria
Quando este blog apareceu estava preso e queria escrever sobre os meus poetas preferidos. Depois quis falar de mulheres. Uma mulher presa na selva da Colômbia. Depois tive uma provisória e adoeci do Mal de Montano. Depois quis falar de mulheres. Uma mulher presa numa casa da Birmânia. Depois de política, estúpido. Depois quis falar de mulheres : uma mulher com uma lagarta gravada na retina, Loreta recolhida nos braços do Mamute na Avenida Lexington, Margarida numa furna do canal de S. Jorge, essa estranha Daisy que não queria que eu a publicasse, a talvez Florista, Ana Paula Inácio invisível como as toupeiras do Pico, a radialista secreta de terça feira à tarde,e nem todas, estúpido, estúpido, estúpido, mil vezes estúpido. Um homem tem que ser alguma coisa forte para poder ser uma mulher. Tem que ser de algum lado seguro para poder ser do lado das mulheres.
Agora volto às origens. Escrever sobre os meus poetas preferidos. Um poeta chamado Pedro Mexia e a sua Vida Oculta, vinte anos à espera, numa praia de Verão onde talvez Frederico Lourenço lesse o grande livro Krishna, onde a Vida de Cristo existisse realmente.
Agora volto às origens. Escrever sobre os meus poetas preferidos. Um poeta chamado Pedro Mexia e a sua Vida Oculta, vinte anos à espera, numa praia de Verão onde talvez Frederico Lourenço lesse o grande livro Krishna, onde a Vida de Cristo existisse realmente.
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