Correr ao domingo
(quinto dia, até terça)
Acordado à janela, vejo-me a dormir pela janela da varanda da vizinha. Abro os olhos, olham-me fixos os olhos da flosa. Folhas verde tenro despontam aceleradas pelos ramos do plátano, que se transformam numa sebe colossal e agora são um bando síncrono. Levanta voo e desaparece, disciplinado cardume, em espiral de flosas lilases sobre fundo azul eléctrico.
Lá fora, baloiçam os ramos nus do plátano, talvez a flosa e este sonho já sem vizinha, que, a correr, vou contar à minha psi.
Acordado à janela, vejo-me a dormir pela janela da varanda da vizinha. Abro os olhos, olham-me fixos os olhos da flosa. Folhas verde tenro despontam aceleradas pelos ramos do plátano, que se transformam numa sebe colossal e agora são um bando síncrono. Levanta voo e desaparece, disciplinado cardume, em espiral de flosas lilases sobre fundo azul eléctrico.
Lá fora, baloiçam os ramos nus do plátano, talvez a flosa e este sonho já sem vizinha, que, a correr, vou contar à minha psi.
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