Visto da Tasca
Francisco Louçã vs Paulo Portas na sic-notícias , os debates onde Sócrates não vai. Estão ambos bem, olhos nos olhos. Portas ganha quando a agressividade sobe no discurso de Louçã e lhe permite avançar a caracterização do opositor como radical, extremista. Louçã encosta Portas à rede com a política fiscal. Portas provoca sorrisos de admiração com a habilidade do desemprego: Querem falar do desemprego? Isso é para o PSD. Eu respondo pelos postos de emprego que criei no meu ministério. Estilo: falem-me do género humano e eu dou-lhes com o Manel Germano. Portas perde quando, fragateiro, levanta o dedo ameaçador. No fim é a despenalização do aborto. Quando Portas, aliás sem muito ênfase, declina a posição habitual da Igreja :está uma vida em jogo, etc, Louçã interrompe e diz-lhe que ele não tem direito a falar da vida porque nunca a gerou.
Eis o que constitui uma grosseira utilização da biografia privada do opositor, sem ligação aos temas em debate, e introduzindo um aspecto irrelevante para a bondade dos argumentos. Na tasca onde estava a ver este confronto, Louçã esmagou. Mas eu não festejo as vitórias da virtude.
Eis o que constitui uma grosseira utilização da biografia privada do opositor, sem ligação aos temas em debate, e introduzindo um aspecto irrelevante para a bondade dos argumentos. Na tasca onde estava a ver este confronto, Louçã esmagou. Mas eu não festejo as vitórias da virtude.
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