Tristeza não tem fim...
As últimas semanas deviam constituir um case study de organização política. Sem governo nem Parlamento, sem oposição nem magistério público dos intelectuais, o país viveu naquela doce inconsciência dos seres a quem basta existir para serem felizes. O crime, o vício e a virtude, por todo o lado se retrairam. E não fora a seca, a sanha condecoratória do Presidente da República e a campanha de Carrilho para a Câmara de Lisboa e teríamos experimentado um tempo parecido com o paraíso da Idéia anarquista. Tudo o que é bom tem de acabar. Há que encarar a realidade: os muito feios que me perdoem, mas o governo que aí vem é um susto. Tudo gente com ar agrário, de charuto escondido ou seios que lembram os soutiens das feiras. O despertar será de pesadelo.
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