Lúcia e o sexo (3)
Aqui é só gente sem dormir, rapazes que anteciparam a Queima e se sentam nas escadas da Estação dos Correios à espera da misericórdia de um quarto.
Aqui é cerveja derramada.
Em Nelas é o vinho nas adegas.
Em Nelas, a esta hora, ainda se ouvem as alfaias agrícolas, os barulhos dos animais com penas, inquietos, a fala das vizinhas. Aqui é só gente sem esperança, a bola e o record, as revistas de coração qual é que sai hoje. Em Nelas as pessoas dizem bom- dia com a voz clara das beiras, dizem bom dia de b generoso.
Aqui é só contas devolvidas.
Em Nelas planos de aforro.
Aqui o dia ainda mal começou.
Em Nelas cozem batatas para o almoço.
Aqui ninguém olha para cima.
Lá é Lúcia no céu (de Nelas) com diamantes.
Aqui é cerveja derramada.
Em Nelas é o vinho nas adegas.
Em Nelas, a esta hora, ainda se ouvem as alfaias agrícolas, os barulhos dos animais com penas, inquietos, a fala das vizinhas. Aqui é só gente sem esperança, a bola e o record, as revistas de coração qual é que sai hoje. Em Nelas as pessoas dizem bom- dia com a voz clara das beiras, dizem bom dia de b generoso.
Aqui é só contas devolvidas.
Em Nelas planos de aforro.
Aqui o dia ainda mal começou.
Em Nelas cozem batatas para o almoço.
Aqui ninguém olha para cima.
Lá é Lúcia no céu (de Nelas) com diamantes.
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