EPC
A obsessão laudatória de EPC relativamente a Sócrates e ao governo está a tomar aspectos inquietantes. EPC alterna uma crónica, digamos, de cultura geral, com outra de defesa inflamada e sectária do novo governo. Já antes acontecera o mesmo com Graça Moura e Cavaco. Como é que se pode ser sensível e de bom gosto com Shakespeare e Petrarca, e grunho relativamente ao timoneiro? Interrogamo-nos sempre se essa gente não tem amigos. Alguém que lhes diga. O problema é que não têm. Só epígonos. Palmadinhas nas costas. Andas a escrever umas coisas porreiras ó Vasco , ó Eduardo. Sim, por que já chegou o tempo dos intelectuais serem responsáveis. Com menos brilho, decerto. Mas do lado certo da história. Como dizia e repetia hoje o amigo -dos-quadros-no-andar-do-Bairro Alto: eu sou pela evolução, não sou pela revolução. Na verdade, os amigos das palmadinhas não leram o Vasco nem o Eduardo. Eles só costumam ver as setinhas. E sabem que o Sócrates está com a setinha para cima. E o Eduardo está a ajudar. Agora é dos nossos. Os intelectuais estão connosco. Mais palmadinhas.
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