02 julho 2005

Broche é Bom

É ao sábado que se nota mais. Aos sábados o Sócrates está muito sozinho, sem o vigoroso broche do Prado Coelho. O broche EPC é um broche que perde a vergonha e ganha consistência à medida que se repete. Um broche musculado, agressivo. O broche do intelectual que se surpreende a dizer as frases quadradas dos broeiros dos aparelhos partidários. E gosta. Gosta cada vez mais. A certa altura, na sétima semana de fellatio consecutivo, já não precisa de argumentação. O broche vale por si, o broche acabará na plenitude de broche em si, repudiando outra dialéctica, bastando-lhe tão só exibir aquilo que um intelectual repudia: a razão do mais forte, a frase prepotente. EPC empurrará todos os dias úteis Sócrates para o seu abismo, até ao dia em que se retirará, pudico, limpando os beiços socialistas com a mão, como os políticos envergonhados depois da sardinhada.

(alterado tendo em conta os comentários, 03/07/05 às 20:40H)

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