Manifesto para a desistência de Mário Soares
Nós, cidadãos eleitores, admiradores do Dr. Mário Soares e seus potenciais eleitores , que de forma mais ou menos entusiástica reconhecemos o seu papel na luta contra a ditadura e na construção do estado democrático, recordados da elevação dos seus mandatos presidenciais e tendo ainda fresca na memória o clima verdadeiramente nacional e patriótico da comemoração do seu aniversário, pedimos ao Dr. Soares e aos elementos mais lúcidos da sua candidatura a coragem necessária para desistir.
As portuguesas e os portugueses precisam do Dr. Soares onde ele estava. Generoso, informado, atento, no despacho da Fundação, em entrevistas e conferências onde discorra sobre a realidade do país e do mundo sem a avidez dos que agem por táctica e com a serenidade de quem não tem outra estratégia que a procura da verdade.
É aí que o queremos continuar a ver. Nem nós, nem o senhor precisa de ouvir a arquitecta Roseta dizer de si o que Mafoma não disse do toucinho. Nem de assistir à multiplicação das estátuas ao autor da Praça da Canção, à sua inclusão no segundo volume da Antologia Século de Ouro. Nem de ler o que a candidatura do Prof. Cavaco já começou a desenterrar das lixeiras. Nem de assistir, ao longo de quatro longos meses, ao esforço militante de Louçã e de Jerónimo.
Em nome da qualidade do ambiente, da esperança, mesmo que infundada, no futuro, do convívio intergeracional, da história de Portugal que os meninos futuros hão-de aprender, desista Dr. Mário Soares.
Não houve e poderá não haver tempo para uma alternativa à esquerda para o Prof. Cavaco? É lamentável. Mas o senhor não é essa alternativa. Se ela existe irá aparecer, a esquerda e a mulher ou o homem que a possam representar. E se não aparecer tanto pior e tanto melhor. Assim todos saberão aquilo com que verdadeiramente podem contar.
Luís Januário, eleitor 4288, freguesia dos Olivais, Coimbra
As portuguesas e os portugueses precisam do Dr. Soares onde ele estava. Generoso, informado, atento, no despacho da Fundação, em entrevistas e conferências onde discorra sobre a realidade do país e do mundo sem a avidez dos que agem por táctica e com a serenidade de quem não tem outra estratégia que a procura da verdade.
É aí que o queremos continuar a ver. Nem nós, nem o senhor precisa de ouvir a arquitecta Roseta dizer de si o que Mafoma não disse do toucinho. Nem de assistir à multiplicação das estátuas ao autor da Praça da Canção, à sua inclusão no segundo volume da Antologia Século de Ouro. Nem de ler o que a candidatura do Prof. Cavaco já começou a desenterrar das lixeiras. Nem de assistir, ao longo de quatro longos meses, ao esforço militante de Louçã e de Jerónimo.
Em nome da qualidade do ambiente, da esperança, mesmo que infundada, no futuro, do convívio intergeracional, da história de Portugal que os meninos futuros hão-de aprender, desista Dr. Mário Soares.
Não houve e poderá não haver tempo para uma alternativa à esquerda para o Prof. Cavaco? É lamentável. Mas o senhor não é essa alternativa. Se ela existe irá aparecer, a esquerda e a mulher ou o homem que a possam representar. E se não aparecer tanto pior e tanto melhor. Assim todos saberão aquilo com que verdadeiramente podem contar.
Luís Januário, eleitor 4288, freguesia dos Olivais, Coimbra
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