02 outubro 2005

Mortos no Tarrafal



Augusto Costa
Rafael Tobias Pinto da Silva
Francisco Domingues Quintas

Francisco José Pereira
Pedro Matos Filipe

Cândido Alves Barja
Abílio Augusto Belchior
Alfredo Caldeira

Fernando Alcobia
Jaime Fonseca de Sousa
Albino Coelho

Arnaldo Simões Januário
Mário Castelhano


Jacinto Faria Vilaça
Casimiro Ferreira
Albino de Carvalho

António Guedes Oliveira e Silva
Ernesto José Ribeiro
José Lopes Dinis

Henriques Domingues Fernandes
Bento António Gonçalves

Damásio Martins Pereira
Fernado Óscar Gaspar
António de Jesus Branco

Paulo José Dias
Joaquim Montes

José Manuel Alves dos Reis
Francisco do Nascimento Gomes
Edmundo Gonçalves

Manuel Augusto da Costa
Augusto Oliveira

Joaquim Marreiros
António Guerra


O jornal O Público noticiou que, pela primeira vez, um presidente da República iria homenagear, esta semana, os resistentes mortos no Campo de Concentração do Tarrafal (Cabo Verde).
De 1938 a 1945 morreram 32 presos, por doença ("febre biliosa", tuberculose), maus tratos, negligência terapêutica, esquecimento. Um deles era o meu avô materno. Para escrever uma breve biografia dele fui às efemérides anarquistas, um site na net em francês. Acho que na fotografia ele é o primeiro da esquerda, na fila de trás, de chapéu branco.






Arnaldo Simões Januário
(6 de Junho de 1897)

Militante e propagandista anarquista português. Colaborador da imprensa libertária "A Batalha" (órgão da CGT), "A Communa", "O Anarquismo" "O Libertário" e da revista "Aurora".
En 1927, membro da "União Anarquista Portuguesa" il est preso e depois deportado( Angra, Lubango, Mossâmedes). De Angola é enviado para um campo de concentração em Timor, Okussi. En 1932, volta de Okussi. Continuando a sua actividade, ligou-se aos preparativos da greve do 18 de janeiro de 1934. Preso e torturado foi condenado a vinte anos de cadeia e enviado para o Campo do Tarrafal onde morreu com 39 anos a 27 de Março de 1937.

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