10 dezembro 2005

Cavaco dois

Cavaco está velho. Debita uma cassete sem brilho. Não tem fluência nem flexibilidade. É alguém do passado. E isso percebe-se bem quando, interrogado sobre acontecimentos da história recente, faz um sorriso que está sempre entre as lágrimas e a ira e diz (pergunta enfática): "- Isso foi há quantos anos? Dez? Está a ver, tanto tempo! Temos é que olhar o futuro.".

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