03 dezembro 2005

Às vezes sinto que não vou escrever mais. Que se fechou a porta onde Lúcia e o dr. L., André Bonirre e os outros vivem. Às vezes vejo-os mas só os entrevejo. Às vezes sinto que Lúcia é uma ficção, que tê-la abraçado em Nelas e Viseu foi um sonho, uma pausa lírica na dureza da vida. Às vezes queria morrer. E só não morro para não entristecer a vida da minha tia.

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