A compreensão da indignação segundo o rabi Raditz
Eu já estive para ir para a minha rua, que é a rua Guerra Junqueiro, queimar uma bandeira qualquer, só para mostrar a minha indignação pelas opiniões do Daniel Oliveira no Eixo do Mal. Mas a minha rua é a Guerra Junqueiro, esse provocador que escreveu A Velhice do Padre Eterno, abrindo terreno para mais cem anos de domínio da Igreja sobre a pátria lusa. Os vizinhos têm-me em boa conta e não ia dar cabo desta reputação. Por isso, deixei apenas de ver o programa. Um exercício, até hoje silencioso, de liberdade. Agora o que não percebo é porque é que alguns argumentos têm que ser brandidos, à maneira de cartilha. Um deles é o de que, no Ocidente, só os judeus podem criticar o judaísmo. Mas o que é que os judeus têm a ver com a representação do Profeta, a indignação da rua árabe ou a compreensão do Daniel Oliveira?
Compreende-se, a comparação é estúpida. Mas não é só a comparação que é estúpida.
O resto da citação deve ser procurado nos textos que lembram as respostas do rabi Raditz aos discípulos. Quem acaricia matzos com qualquer outra intenção que não seja comê-los, comete, segundo a Tora, um grande pecado.
Compreende-se, a comparação é estúpida. Mas não é só a comparação que é estúpida.
O resto da citação deve ser procurado nos textos que lembram as respostas do rabi Raditz aos discípulos. Quem acaricia matzos com qualquer outra intenção que não seja comê-los, comete, segundo a Tora, um grande pecado.
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