21 abril 2006

Luta de titãs na Liga de Honra



Eu, Manuel Mesquita, cidadão português, empresário em nome individual, eu se fosse o Prado Coelho com o vidão que ele teve (e tem), as pessoas que conheceu (e continua a conhecer e a acumular), o mundo que lhe passou pelas mãos (e continua a passar), as mulheres (sim, as mulheres!), os homens, o pai, os livros do pai, as capelinhas a que pertenceu, as que lidera, os interesses que gere, as amizades que preserva, rega e dão frutos... Ah, sem dúvida que se eu fosse o Prado Coelho estava mesmo cheio de medo da falta de causas até porque se há coisa que qualquer um reconhece no Prado Coelho são as causas. Quais causas, quais carapuças! O Prado Coelho é um homem com influência, nunca a deixou de ter, trabalhou muito para a conquistar e continuará a tê-la na proporção do estatuto que tem e terá. Não é em vão que elogia Benard da Costa. Lá chegará! O que aqui, neste caso, causa dano é a inexistência de alternativas ao poder reconhecido e notório de Prado Coelho, assim como das panelinhas críticas do Expresso, do Dn, do Público. Infelizmente este meio não há meio de enriquecer. E infelizmente não é o George quem deixará de replicar o que todos fazem em causa própria, facto que se nota quando se pega no livro da capa verde e no da capa amarela. Se alguém se der ao trabalho de sublinhar (seguindo-lhe as pegadas metodológicas) a quantidade de vezes em que George fala de George ficará esclarecido.

Rosa C. e Manuel Mesquita


Publicado nos comentários e aqui transcrito para maior visibilidade.

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