Tudo outra vez
Outra vez a febre outra vez as bandeiras nas casas do bairro operário como as espículas da camada externa de um vírus inocente outra vez as sirenes anunciando os fogos a pestilência adocicada do ar a exuberância dos insectos e dos vermes rastejantes outra vez as praias e a tristeza das crianças no regresso tudo outra vez embora qualquer coisa tenha mudado que não se vê ainda.
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