Jogo horribilis
O penúltimo jogo do Mundial teve uma imagem arrepiante. O PR, que de manhã tinha declarado na rádio, estar "muito sensibilizado"...estar "mesmo um pouco emociado", envergava um fato azul-azul com gravata azul e olhava o vazio com um ar de quem tem repulsa ao vazio. Ao lado esquerdo tinha Sócrates, de blazer castanho e camisa branca aberta, uma coisa sem jeito, nem informal nem outra coisa. Ao olhá-los não podíamos deixar de pensar que tinham partilhado coisas demais: o Falcon, o almoço a bordo, uma garrafa de Monte Velho, uma conversa insuportavelmente entediante sobre a confiança nacional, o abraço entusiástico do Madail, aquela derrota.
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