Uma decisão à altura
O caso da investigação em torno dos restos de D. Afonso Henriques, bem como as reacções subsequentes, devem merecer alguma atenção. O IPPAR fora consultado e dera as necessárias autorizações. Da mesma forma acontecera coma Igreja. À última hora a Ministra da Cultura percebeu o que estava a suceder. Isto, em si, é bom. É motivo de confiança no sistema sabermos que os ministros, de vez em quando, sabem o que está a suceder. Ela achou que era necessária uma autorização política. Não chegava a autorização técnica do Instituto do Património, baseada no estudo da intervenção e no currículo dos investigadores. Era matéria de mitos, assunto de Nação. Nessas questões, como se sabe, são os políticos quem tem formação adequada. Então porque não decidiu? Não tinha que analisar dossiers, informar-se junto de Comissões, consultar peritos. Isso já estava feito. Tinha que decidir. Na hora. De forma a que o conjunto de esforços que reunira cientistas e equipamentos de várias proveniências não se perdesse.
A Ministra decidiu como é costume estes ministros decidirem: mandou parar a obra e abriu um inquérito.
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