A nossa vida
A nossa vida não vai ser fácil.
Vamos deixar de viajar sem fronteiras como sonhámos. No interior os polícias vão ganhar força, e entre eles os mais perigosos, os que conhecem ou julgam conhecer a mente do bombistas suicidas, e disparam antes de perguntar. E também os professores dos polícias, e os saudosos da guerra fria e do inimigo interno.
Vai ser precisa muita calma para caminhar entre as salvas reais e virtuais dos combatentes. Levar na bolsa um livro de Amin Maalouf e outro de David Grossman, por exemplo, não dar terreno aos demagogos incendiários (como o deputado João Teixeira Lopes, do BE do Porto), ouvir :
-Revisionista (!!??!)
e considerar que ser-se revisionista é uma boa posição, quando é tempo de compreender, de cerrar os ombros e compreender, de lutar e de compreender, de olhar para dentro para poder olhar de frente para o outro.
O texto de Rui Bebiano na Terceira Noite, escrito no dia negro de ontem, tem essa lucidez necessária.
(depois disto.)
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