Indiscernibilidade dos distinguíveis
Devia falar de Paulo Portas, o patriota, o fragateiro, líder da direita portuguesa, a quem um canal de televisão recupera para a política activa. Acusado de enquanto ministro da Defesa ter entregue à CIA, de Bush e Rumsfeld, o espaço aéreo português, recusou ser ouvido pela Comissão especial do Parlamento Europeu, dirigida por um deputado social-democrata.
O actual ministro da Defesa é diferente de Portas. Desde Leibniz que o sabemos. No Novo Ensaio sobre o Entendimento Humano, Leibniz explicou que duas entidades individualmente consideradas, nunca podem ser idênticas em absoluto. Dois indivíduos podem sempre ser distinguidos, mesmo se os indivíduos em questão forem mónadas, esferas sem janelas. Isto não vem a propósito de Paulo Portas nem eu vejo televisão. Mas de um niilista sentimental que encontrei numa festa e que se me declarou uma mónada leibniziana, aparentemente indistinguível de uma nómada liliputiana, não fora o PII (Princípio da Identidade dos Indiscerníveis).
O actual ministro da Defesa é diferente de Portas. Desde Leibniz que o sabemos. No Novo Ensaio sobre o Entendimento Humano, Leibniz explicou que duas entidades individualmente consideradas, nunca podem ser idênticas em absoluto. Dois indivíduos podem sempre ser distinguidos, mesmo se os indivíduos em questão forem mónadas, esferas sem janelas. Isto não vem a propósito de Paulo Portas nem eu vejo televisão. Mas de um niilista sentimental que encontrei numa festa e que se me declarou uma mónada leibniziana, aparentemente indistinguível de uma nómada liliputiana, não fora o PII (Princípio da Identidade dos Indiscerníveis).
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