14 janeiro 2007

Achegas sobre alguns dos portugueses nomeados para os óscares de melhores actores no olimpo da nacionalidade



Irmã Lúcia –
analfabeta que tinha alucinações sem precisar de tomar lsd. Desde tenra idade vivia num filme de Cronenberg, ainda que a acção se passasse nos arredores da prosaica e beata Leiria. Talvez pelas más vibrações que Amaro Vieira legara àquela zona, começaram a brotar, por entre os miasmas do gado ovino que Lúcia e os seus primos contemplavam de manhã à noite, em vez de estarem na escola primária tornada gratuita há mais de 60 anos atrás por D. Maria II (outra nomeada que acumulou com o emprego de rainha o de ser uma das maiores parideiras da nação, dando à luz 11 filhos), começaram a brotar, dizia, imagens a 3 dimensões que pairavam sobre azinheiras (grande ícone nacional que este ranking ignorou e que afinal divide o pais em norte – a azinheira da Cova da Iria e sul – a azinheira de Grândola). Voltemos às imagens: surgiam estas como um vendaval à poltergeist que varria as pobres almas da região militar centro, varadas de terror. Ainda hoje muita gente treme até cair de joelhos ao chegar ao local só à lembrança de tais relatos. Obviamente que não é preciso esclarecer que tudo isto se passou na cabeça a precisar de litium de Lúcia que de lúcida tinha pouco.

Marina Abramovic em Balkan Erotic Epic, galeria La Fabrica, Madrid, Alameda,9 até 24 de Fevereiro.

(Rosaarosa)

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