14 janeiro 2007

Achegas sobre alguns dos portugueses nomeados para os óscares de melhores actores no olimpo da nacionalidade



Padeira de Aljubarrota –
transexual (travestti? arqui-sapatona?) ou mesmo cyborg que provocava desacatos e golpadas por tudo quanto é sítio e que hoje em dia seria procurada pela Interpol ou pelo Terminator I, II e até III.
Antecipando e contrariando as filosofias de Deleuze e Guattari, a propósito das máquinas desejantes, Brites de Almeida mostrou ser uma verdadeira máquina não desejante e xenófoba que levou as autoridades locais a pensar criar um serviço S.O.S. Castelhanos. A metáfora do organismo polimorfo que configura uma verdadeira ante-post-kafkiana mutação maquínica é nela uma metamorfose transgressora que responde ao ataque externo no corpo paranóico.
O que é certo é que figuração de máquina de intensidades, este específico dispositivo libidinal, desaparece apos o célebre live-act da pazada, passando Brites a partilhar o leito com um lavrador que muito a admirava (o que quer que isto queira dizer no caso deles). Isto recorda-nos os fenómenos de simulação analisados por Jean Baudrillard, ou seja, uma desaparição por excesso.



Marina Abramovic, Balkan Erotic Epic

E para que não se pense que o exercício da maledicência é gratuito, aqui ficam as
principais referências bibliográficas:

Baudrillard, Jean, Simulacros e Simulação (1981).
Deleze/Guattari, O Anti-Édipo, Capitalismo e Esquizofrenia (1971).
Foucault, Michel, Vigiar e Punir, (1975).
Hegel, Georg Wilhelm Friedrich, Phänomenologie des Geistes (1998).
Kristeva, Julia, Semeiotike: Recherches pour une Sémanalise (1969).
Salgado, Carolina, Eu, Carolina, (2006).


(Rosaarosa)

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